INTRODUÇÃO

Para um golfista ganhar um torneio de golfe por Handicap, não basta ser um bom jogador ou não basta ter quebrado os 80 no Gross. É preciso vencer o seu próprio Handicap ou ficar próximo a ele num número de tacadas menor que seus competidores. É por isso que se diz que um amador que joga um Gross médio de 90 pode vencer um que joga 77.

Poderíamos dizer, em poucas palavras, que vence um torneio de Handicap aquele que melhor se supera no jogo, independente do seu nível.

O sistema de Handicap é, supostamente, responsável pelo nivelamento dos competidores, dando a todos igual chance de se superar e ganhar o torneio.

Entretanto, o que vemos nos torneios amadores não é exatamente isso: 2 fenômenos contribuem para empanar o brilho das competições:

  1. Jogadores que constituíram seus Handicaps jogando em campos relativamente fáceis, ao competir em campos mais difíceis, contam com a ajuda do seu Handicap "doméstico", por assim dizer, o qual nem sempre é suficiente para um perfeito nivelamento.

  2. Sabendo que podem contar com a ajuda matemática, certos jogadores manipulam seus cartões, para maximizar seus handicaps, e assim, levar vantagem numa eventual competição. São eles os chamados "pistoleiros".

A USGA - United States Golf Association -  contratou um cidadão chamado Dean Knuth, para resolver o primeiro caso. Ele analisou milhares de jogos de amadores de todos os níveis e criou um sistema de Handicap variável, chamado USGA Handicap System. A CBG - Confederação Brasileira de Golfe - firmou contrato com a USGA e licenciou esse sistema, que será implantado no Brasil em poucas semanas.

Além de produzir handicaps variáveis de campo para campo, o novo sistema vai inibir o "pistoleiro", comparando constantemente seus resultados de torneio com seus jogos avulsos, e reduzindo seus índices automaticamente.


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